domingo, 7 de dezembro de 2008

Da janela


Chora...
Chora a ausência, mas não se cansa de esperar
Resta a dúvida
Se não mais ela voltar?

O sol se põe e nasce outras milhares de vezes
Vidas surgem e outras restam na lembrança
Restam, também, memórias de um amor para recordar

Carnavais...
Seguem sem a alegria daquele olhar
Sem a vitalidade daqueles beijos

Músicas...
Incompreensíveis tornam-se
E sem sentido transformam-se
Sem o ruído daquela voz

Não se maquia mais
Mas ilustra a fantasia
De um dia rever sua bailarina

3 comentários:

RPD disse...

não se tem o que falar.
só o que sentir.

fabuloso.

Unknown disse...

Muito profundo
adoreei, não conhecia esse seu lado poeta
continue!

Unknown disse...

ta lindo!
se comentar mt...perde a graça!
=]
beeeijo