domingo, 7 de dezembro de 2008

Da janela


Chora...
Chora a ausência, mas não se cansa de esperar
Resta a dúvida
Se não mais ela voltar?

O sol se põe e nasce outras milhares de vezes
Vidas surgem e outras restam na lembrança
Restam, também, memórias de um amor para recordar

Carnavais...
Seguem sem a alegria daquele olhar
Sem a vitalidade daqueles beijos

Músicas...
Incompreensíveis tornam-se
E sem sentido transformam-se
Sem o ruído daquela voz

Não se maquia mais
Mas ilustra a fantasia
De um dia rever sua bailarina