Chora...
Chora a ausência, mas não se cansa de esperar
Resta a dúvida
Se não mais ela voltar?
O sol se põe e nasce outras milhares de vezes
Vidas surgem e outras restam na lembrança
Restam, também, memórias de um amor para recordar
Carnavais...
Seguem sem a alegria daquele olhar
Sem a vitalidade daqueles beijos
Músicas...
Incompreensíveis tornam-se
E sem sentido transformam-se
Sem o ruído daquela voz
Não se maquia mais
Mas ilustra a fantasia
De um dia rever sua bailarina